A
mãe da Mel resolve que o melhor era a Mel viajar, passar o verão com os tios
dela em Minas. O que a Mel menos suportava na mãe era sempre mandar nela,
controlar tudo e escolher por ela.
Mel
não queria viajar, entretanto também não tava afim de enfrentar a mãe,
aceitou e seu verão se tornou o mais
chato possível No meio da madrugada na qual ela havia perdido o sono, ela
manda uma mensagem pro Chay.
Mel: O que meus olhos não podem
ver, meu coração pode sentir
E
eu sinto que você é a pessoa mais linda do mundo. Se teu rosto tem cicatrizes tristes de um passado, vejo que tua alma é limpa.
Nesse
verão eu não vou poder te encontrar eu estou longe não sei se muito o pouco.
Mas quem sabe quando voltar...
Logo
em seguida ele responde
Parece
que eu não consigo parar de pensar em você... A gente não pode se encontrar.
Porém podemos nos falar, nos ouvir. Vou te ligar tudo bem?
Eles
se falam durante todos os dias das férias, e Chay insiste que para que a Mel
estude em uma escola normal, que ela aprenda a se defender, a fazer amigos.
Mel: Você não entende, você não
conhece minha mãe, ela tem medo que me machuquem, que eu não consiga acompanhar
o ritmo dos meus colegas
Chay: Eu não sei o que isso, minha família sempre me expôs, nunca ligaram muito se eu apanho dos caras, se as
garotas me esculacham e que todos da escola zombam de mim.
Mel; E se acontecer isso comigo?
Chay: Não vai acontecer, você é
bonita, sua família é bacana e você é cega os professores e a coordenação vão
te proteger e também você pode escolher uma escola de elite. Você também pode
entrar numa escola para deficientes.
Ao
voltar de viagem, Mel revela a sua mãe, a vontade que tem de fazer novos amigos
a necessidade de conhecer outros lugares de aprender. Porém Dona Berenice
reluta em não aceitar o desejo da filha.
Berenice: Meu amor, você não precisa
aprender mais nada, eu lhe ensino tudo, por isso mesmo que eu abri mão do meu
trabalho. E amigos você nunca fez questão por que isso agora?
Mel: Sabe por que eu quero
aprender tudo sozinha, para senhora não ficar esfregando na minha cara que se
sacrificou por minha causa. E eu nunca tive muitos amigos, por que a Lua era o
suficiente.
Berenice: Tá bom, faça o que quiser.
Mas depois não venha com arrependimentos. Qual escola você vai se matricular?
Mel: A São Cristóvão, Berenice: Mas é uma escola pública, só
tem gente da pior especie. E eles não tem com suprir suas necessidades, olha
tem uma escola de uma conhecida minha que vai ser ótima para você
Mel: Para de querer mandar em
mim, dizer o que eu tenho que fazer em que lugar eu vou estudar. Se depender de
você, eu morro aqui sozinha, sem profissão e dependente de você. A discussão acabou.
Mel- Eu sei que minha mãe fazia
tudo para o meu bem. Mas eu tinha que falar alguma coisa e o Chay me deu
coragem para isso. Para eu lutar pelos meus sonhos. Amanhã mesmo eu vou me matricular no São Cristóvão tenho a esperança que eu possa ajudar o Chay e também de mudar minha vida. Na mesma hora eu
liguei pro Chay pedindo que ele me ajudasse na matricula e me levasse até a
escola.
No
outro dia lá estava ele em frente a casa da Mel, esperando ela sair.
Eles foram para a escola, logo que chegaram tiveram que esperar todos os
alunos novatos fazerem a matricula. Era a vez da Mel, a coordenadora fez varias
perguntas tipo:
“Por
que você escolheu essa instituição?”...
Depois
ela foi levada para a sala da diretora, que alertou a jovem que a escola não se responsabiliza
por alunos portadores de deficiências visuais. A Mel é perspicaz e exige que
entre na escola, se não ela iria falar com as autoridades e denunciar que ela foi banida da instituição
por ser especial. A diretora engoliu em seco a ameaça e aceitou a Melanie no
São Cristóvão.

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