quarta-feira, setembro 25, 2013


5 CAPITULO
A mãe da Mel resolve que o melhor era a Mel viajar, passar o verão com os tios dela em Minas. O que a Mel menos suportava na mãe era sempre mandar nela, controlar tudo e escolher por ela.

Mel não queria viajar, entretanto também não tava afim de enfrentar a mãe, aceitou  e seu verão se tornou o mais chato possível  No meio da madrugada na qual ela havia perdido o sono, ela manda uma mensagem pro Chay.

Mel: O que meus olhos não podem ver, meu coração pode sentir
E eu sinto que você é a pessoa mais linda do mundo. Se teu rosto tem cicatrizes tristes de um passado, vejo que tua alma é limpa.
Nesse verão eu não vou poder te encontrar eu estou longe não sei se muito o pouco. Mas quem sabe quando voltar...

Logo em seguida ele responde
Parece que eu não consigo parar de pensar em você... A gente não pode se encontrar. Porém podemos nos falar, nos ouvir. Vou te ligar tudo bem?
Eles se falam durante todos os dias das férias, e Chay insiste que para que a Mel estude em uma escola normal, que ela aprenda a se defender, a fazer amigos.

Mel: Você não entende, você não conhece minha mãe, ela tem medo que me machuquem, que eu não consiga acompanhar o ritmo dos meus colegas
Chay: Eu não sei o que isso, minha família sempre me expôs, nunca ligaram muito se eu apanho dos caras, se as garotas me esculacham e que todos da escola zombam  de mim.
Mel; E se acontecer isso comigo?

Chay: Não vai acontecer, você é bonita, sua família é bacana e você é cega os professores e a coordenação vão te proteger e também você pode escolher uma escola de elite. Você também pode entrar numa escola para deficientes.

Ao voltar de viagem, Mel revela a sua mãe, a vontade que tem de fazer novos amigos a necessidade de conhecer outros lugares de aprender. Porém Dona Berenice reluta em não aceitar o desejo da filha.

Berenice: Meu amor, você não precisa aprender mais nada, eu lhe ensino tudo, por isso mesmo que eu abri mão do meu trabalho. E amigos você nunca fez questão por que isso agora?
Mel: Sabe por que eu quero aprender tudo sozinha, para senhora não ficar esfregando na minha cara que se sacrificou por minha causa. E eu nunca tive muitos amigos, por que a Lua era o suficiente.
Berenice: Tá bom, faça o que quiser. Mas depois não venha com arrependimentos. Qual escola você vai se matricular?
Mel: A São Cristóvão, Berenice: Mas é uma escola pública, só tem gente da pior especie. E eles não tem com suprir suas necessidades, olha tem uma escola de uma conhecida minha que vai ser ótima para você
Mel: Para de querer mandar em mim, dizer o que eu tenho que fazer em que lugar eu vou estudar. Se depender de você, eu morro aqui sozinha, sem profissão e dependente de você. A discussão acabou.

Mel- Eu sei que minha mãe fazia tudo para o meu bem. Mas eu tinha que falar alguma coisa e o Chay me deu coragem para isso. Para eu lutar pelos meus sonhos.  Amanhã mesmo eu vou me matricular no São Cristóvão  tenho a esperança que eu possa ajudar o Chay e  também de mudar minha vida. Na mesma hora eu liguei pro Chay pedindo que ele me ajudasse na matricula e me levasse até a escola.
No outro dia lá estava ele em frente a casa da Mel, esperando ela sair.

 Eles foram para a escola, logo que chegaram tiveram que esperar todos os alunos novatos fazerem a matricula. Era a vez da Mel, a coordenadora fez varias perguntas tipo:
“Por que você escolheu essa instituição?”...

Depois ela foi levada para a sala da diretora, que alertou  a jovem que a escola não se responsabiliza por alunos portadores de deficiências visuais. A Mel é perspicaz e exige que entre na escola, se não ela iria falar com as autoridades  e denunciar que ela foi banida da instituição por ser especial. A diretora engoliu em seco a ameaça e aceitou a Melanie no São Cristóvão.


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