
9 capitulos
Mel
sai do deposito e não assiste as ultimas aulas, pega um ônibus que vai em direção a sua casa.
Mel-
Eu sentei próxima a janela, para sentir o ventinho bater no meu rosto, quem
sabe o vento não enxugasse as lagrimas que teimavam em cair. Cheguei em casa e
minha mãe fala que tinha noticias boas. Meu médico também estava na sala e ele
me chamou para uma conversa particular. Inicialmente eu sentir medo do que ele
poderia me falar.
O
doutor Eduardo um dos melhores oftalmologistas estava na minha frente falando que eu tinha 90% de chances de
voltar a enxergar e que meu caso regrediu nos últimos anos e que a operação
para a recuperação, seria feita de acordo com o tempo e as reação a um pré
tratamento.
Depois
de ouvir tudo o que ele me falou, minhas esperanças só aumentavam é questão de
minutos eu era a garota mais feliz do mundo e eu precisava dividir minha
felicidade com alguém. Fugir de casa mais uma vez, era quase 5 da tarde quando
eu cheguei no cemitério eu decorei o caminho de tantas vezes que vim até o
tumulo da Lua.
Levei
uma rosa branca para ela e comecei a conversar como se ela estivesse ali,
estava quase anoitecendo e não tava nem ai, cemitérios escuridão, mortos nada
disso me fazia medo. Enquanto eu contava da operação, tive a impressão que
alguém se aproximava de mim, uma mão tocou meu ombro e tinha uma voz conhecida.
Mel: O que você tá fazendo aqui?
Pedro
fica sem jeito: Eu trabalho aqui, eu sou coveiro e também preparo os defuntos.
Sou eu mesmo que cuido da sua amiga desde que ela faleceu.
Pedro: Mas não conta para ninguém
da escola que você me viu aqui.
Mel: Tudo bem. Mas por que?
Pedro: Por que eu não gosto de está aqui.
Pedro: Acho melhor eu te levar em
casa tá muito tarde
Pedro
me levou para casa em sua moto da qual ele chamava de maquina, e a gente se despediu
Pedro: Então até amanhã
Quando
eu entrei no meu quarto me achei uma idiota, ele me fez sentir feito uma
idiota, o Pedro me viu falar sozinha, depois eu o enchi de perguntas e acabei
tudo falando “amanhã a gente se ver”.
No
outro dia, no ônibus guardo a cadeira do Chay, ao meu lado. Ela entra e passa
direto sem olhar para mim. Mas eu só percebi quando cheguei na escola, achava que ele havia faltado até que ouvir ele responder a presença.
Ele
não quis falar comigo nos intervalos, não me ajudou com a meteria e quando eu
falava com ele, sempre era meio ríspido como quem não queria conversa. Chega a
hora da pior aula a de Educação Física, só que era aeróbica na piscina.
1º. Ataque foi da Sophia no
banheiro que trocou o meu maio por outro estilo vovozinha,
2º. Ataque foram cotoveladas,
empurrões dentro d´água
3º. Ataque, a Louise me jogou na
piscina no lado mais fundo e eu que não
sabia nadar, quase morri. Se o Pedro não tivesse chegado a tempo nem sei o que
seria de mim.
O Pedro me salvou e me
colocou em seus braços me levando a enfermaria. E toda a escola estava de olho
em nós dois.
mais um capitulo PERFEITO
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