segunda-feira, setembro 30, 2013



9 capitulos
Mel sai do deposito e não assiste as ultimas aulas, pega um ônibus que vai em direção a sua casa.
Mel- Eu sentei próxima a janela, para sentir o ventinho bater no meu rosto, quem sabe o vento não enxugasse as lagrimas que teimavam em cair. Cheguei em casa e minha mãe fala que tinha noticias boas. Meu médico também estava na sala e ele me chamou para uma conversa particular. Inicialmente eu sentir medo do que ele poderia me falar.
O doutor Eduardo um  dos melhores oftalmologistas estava na minha frente falando que eu tinha 90% de chances de voltar a enxergar e que meu caso regrediu nos últimos anos e que a operação para a recuperação, seria feita de acordo com o tempo e as reação a um pré tratamento.
Depois de ouvir tudo o que ele me falou, minhas esperanças só aumentavam é questão de minutos eu era a garota mais feliz do mundo e eu precisava dividir minha felicidade com alguém. Fugir de casa mais uma vez, era quase 5 da tarde quando eu cheguei no cemitério  eu decorei o caminho de tantas vezes que vim até o tumulo da Lua.
Levei uma rosa branca para ela e comecei a conversar como se ela estivesse ali, estava quase anoitecendo e não tava nem ai, cemitérios  escuridão, mortos nada disso me fazia medo. Enquanto eu contava da operação, tive a impressão que alguém se aproximava de mim, uma mão tocou meu ombro e tinha uma voz conhecida.
Para minha maior surpresa era o Pedro
Mel: O que você tá fazendo aqui?
Pedro fica sem jeito: Eu trabalho aqui, eu sou coveiro e também preparo os defuntos. Sou eu mesmo que cuido da sua amiga desde que ela faleceu.
Pedro: Mas não conta para ninguém da escola que você me viu aqui.
Mel: Tudo bem. Mas por que?
Pedro: Por que eu não gosto de está aqui.
Pedro: Acho melhor eu te levar em casa tá muito tarde
Pedro me levou para casa em sua moto da qual ele chamava de maquina, e a gente se despediu
Pedro: Então até amanhã
Mel: Amanhã a gente se ver
Quando eu entrei no meu quarto me achei uma idiota, ele me fez sentir feito uma idiota, o Pedro me viu falar sozinha, depois eu o enchi de perguntas e acabei tudo falando “amanhã a gente se ver”.
No outro dia, no ônibus guardo a cadeira do Chay, ao meu lado. Ela entra e passa direto sem olhar para mim. Mas eu só percebi quando cheguei na escola, achava que ele havia faltado até que ouvir ele responder a presença.
Ele não quis falar comigo nos intervalos, não me ajudou com a meteria e quando eu falava com ele, sempre era meio ríspido como quem não queria conversa. Chega a hora da pior aula a de Educação Física, só que era aeróbica na piscina.
1º.   Ataque foi da Sophia no banheiro que trocou o meu maio por outro estilo vovozinha,
2º.   Ataque foram cotoveladas, empurrões dentro d´água
3º.   Ataque, a Louise me jogou na piscina no lado  mais fundo e eu que não sabia nadar, quase morri. Se o Pedro não tivesse chegado a tempo nem sei o que seria de mim.

O Pedro me salvou e me colocou em seus braços me levando a enfermaria. E toda a escola estava de olho em nós dois.

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