Meu
Melhor AMIGO
13 Capitulo
Era 14 de Fevereiro Carnaval Bahia, foi maravilhoso eu fui com o
Arthur curtimos no meio daquela multidão a doidera , a agitação de Chiclete com
Banana, Ivete Sangalo, Claudia Leite, Banda Eva, cheiro de Amor. E entre a
folia eu e Arthur nos pegamos descaradamente, dizem que a Bahia tem magia,
agora eu acredito.
O MEU AMOR VEM ME
TIRAR DA SOLIDÃO ... E pelos versos de
Olodum eu e meu nego lindo nos amamos e pelo Pelourinho aprendemos a dançar e a
lutar capoeira, comemos acarajé, tapioca e outras comidas típicas e acampamos
na praia e no amanhecer tomávamos banho de mar. Foram dois dias inesquecíveis,
mas Rio de Janeiro nos esperava, chegamos a tempo de pular o dia todo nos
blocos de rua eu, Arthur e o Tico e a noite ainda ter em energia para sambar na
Sapucaí. E no batuque das escolas de samba me senti mal. Como se meu sangue
tivesse subindo pela cabeça, minha vista ficou embaçada e voltei para casa
sozinha sem ninguém saber. Cheguei em casa e me entope de remédios, tomei banho
e descansei. Pensando que não ia me render aquela doença que eu ia ser feliz
mesmo que ela acabasse comigo.
O que eu não
sabia até então era que o Chay não havia morrido no acidente, ele ainda
continuava vivo internado em um hospital publico em Londres, Chay tinha uma
grave doença no sangue. A Leucemia, só que como eu ele não se entregava a
doença, sofria sozinho e depois que eu fui embora à situação piorou para ele,
ficou anêmico e teve que ser internado com urgência e cada dia que passa seu
sangue esta virando água, com o tratamento que ele passava seus cabelos foram
caindo, sua imunidade estava baixa sendo vitima de fortes gripes e todo tipo de
doença. E por uma benção divina o Chay conseguiu um doador de medula compatível
com a dele, a operação foi feita com sucesso e depois de um ano Chay se
recupera por completo.
Era natal de 2010
e eu tava passando por uma fase difícil da doença com dores no corpo, vômitos,
secreções e uma dor insuportável na cabeça. Tinha perdido boa parte da minha
coordenação motora. O Arthur percebeu que algo estranho acontecia e foi
procurar o medico que me atendeu naquele dia. O medico foi bem objetivo disse
que eu estava com câncer e pelo tempo que se passava e sem tratamento o meu
caso seria irreversível. Talvez eu tivesse poucos dias de vida.
Essa descoberta
fez o Arthur se decepcionar comigo, ele esperava que eu confiasse nele e ele
começou a entender o porquê eu tinha mudado nos últimos meses, o por que de me
dedicar a uma roseira, de adotar uma criança de rua de querer viver a vida de
pressa. Agente brigou feio, ele saiu da minha casa e levou com ele o Tico.
Ele tinha toda
razão eu não confiei nele, eu destruir nossa amizade. Dois dias depois ele
volta para casa arrependido-se, disse que não podia me abandonar, ele me
abraçou e eu cair sem forças em seus braços.
No Natal minha família fez uma jantar
tradicional reunindo todo mundo e invés de lhes dar um bom presente e disse a
eles que eu tava doente. Todo mundo ficou chocado, minha mãe chorava e me
abraçava. Por isso que eu não contei para ninguém todo mundo me olhou com pena.
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