Meu
Melhor AMIGO
14 Capitulo
No Ano Novo me internaram contra meu consentimento me deixaram presa
em uma cama de hospital, enquanto todo mundo se divertia. Daí apareceu o Chay,
ele tava estava diferente com o cabelo curto, moderno eu pensava que era um
sonho. Até que ele apertou minha mão e eu senti ele.
Mel: Você não morreu?!
Chay: Quase morri, ele me contou o que aconteceu o porquê ele não
tinha aparecido no meu aniversario, ele trouxe com ele um presente. E guardei
esse livro desde o dia em que eu não pude vim. Eu escrevi nele sobre você,
sobre o AMOR.
Abri o livro e era falando sobre mim mesmo, tinha fotos nossas, fotos
do Arthur que ele roubo de mim, tinha desenhos de paisagens que agente
frequentou em Londres, tinha as cores e o carnaval do Rio de Janeiro. Ele me
definiu como mistério e a harmonia de poesia, ele escreveu uma música e cantou
para mim no hospital e eu adormeci e ele dormiu ao meu lado.
Quando eu acordei
o Chay não estava mais lá, mas ele tinha deixado o livro e uma rosa como
símbolo de sua visita. O Arthur apareceu bem cedo, me despertando com seu beijo
até o confundi com o Chay. E com um tom ciumento ele disse que não falasse mais
nele. Desde que fui internada o Arthur foi um companheiro incansável, dormia
comigo todas as noites, lia livros para me e conversava sobre tudo que ocorria
lá fora para passar o tempo, ele nem deixava as enfermeiras me banharem ele
mesmo fazia isso me dava banho, comida, me fazia carinho e ainda me elogiava
quando eu me sentia feia.
Se antes eu dependia
do Amor dele, agora minha existência é por ele, se eu morresse eu tinha a
certeza que ele se destruiria, eu consegui que o homem que eu Amo me Amasse também.
Enquanto isso o
Chay me visitava enquanto o Arthur não
estava, ele me trazia todos os dias uma rosa e me beijava com paixão. E eu não
acreditava como moribunda como eu, fedendo, feia e descabelada pudesse ser
motivo de amor para alguém eu tava longe de ser uma dessas musas. E eu só
queria deixar os dois livres dizia para os dois procurarem um novo amor que eu
ia morrer, mandava Arthur e Chay irem embora, mas eles não saiam.
E quanto mais o
tempo passava ficava mais difícil ainda sobreviver, vi meus cabelos caindo e
minha cabeça doendo toda hora, minha pele tava resecada e branca de anemia, minha
imunidade no limite adquirir uma infecção hospitalar.
Eu não falava
mais com ninguém só esperava minha morte, enquanto eu via Chay e Arthur
sofrerem.
Chegou meu
aniversario de 23 anos 2011, fui levada para casa de minha mãe em uma cadeira
de rodas, todo mundo decorou a casa com bexigas e fizeram um almoço delicioso a
Lasanha comida que mais gostava todo mundo fazia questão de me ver feliz.
Arthur e Chay se conheceram melhor e nessa dor os fizeram serem amigos e por
incrível que pareça um admirava muito o outro.
Eu saberia que pro Arthur seria mais difícil me esquecer então deixei
bem claro para ele naquele dia que eu não o amava mais, que eu queria que ele
fosse embora, que me incomodava a presença dele, fui dura e fria. Mas ele
precisava me esquecer, ele era jovem e cheio de vida.
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