quarta-feira, novembro 28, 2012


Meu Melhor AMIGO
 
 
14 Capitulo

No Ano Novo me internaram contra meu consentimento me deixaram presa em uma cama de hospital, enquanto todo mundo se divertia. Daí apareceu o Chay, ele tava estava diferente com o cabelo curto, moderno eu pensava que era um sonho. Até que ele apertou minha mão e eu senti ele.

Mel: Você não morreu?!

Chay: Quase morri, ele me contou o que aconteceu o porquê ele não tinha aparecido no meu aniversario, ele trouxe com ele um presente. E guardei esse livro desde o dia em que eu não pude vim. Eu escrevi nele sobre você, sobre o AMOR.


Abri o livro e era falando sobre mim mesmo, tinha fotos nossas, fotos do Arthur que ele roubo de mim, tinha desenhos de paisagens que agente frequentou em Londres, tinha as cores e o carnaval do Rio de Janeiro. Ele me definiu como mistério e a harmonia de poesia, ele escreveu uma música e cantou para mim no hospital e eu adormeci e ele dormiu ao meu lado.

                Quando eu acordei o Chay não estava mais lá, mas ele tinha deixado o livro e uma rosa como símbolo de sua visita. O Arthur apareceu bem cedo, me despertando com seu beijo até o confundi com o Chay. E com um tom ciumento ele disse que não falasse mais nele. Desde que fui internada o Arthur foi um companheiro incansável, dormia comigo todas as noites, lia livros para me e conversava sobre tudo que ocorria lá fora para passar o tempo, ele nem deixava as enfermeiras me banharem ele mesmo fazia isso me dava banho, comida, me fazia carinho e ainda me elogiava quando eu me sentia feia.

                Se antes eu dependia do Amor dele, agora minha existência é por ele, se eu morresse eu tinha a certeza que ele se destruiria, eu consegui que o  homem que eu Amo me Amasse também.

                Enquanto isso o Chay  me visitava enquanto o Arthur não estava, ele me trazia todos os dias uma rosa e me beijava com paixão. E eu não acreditava como moribunda como eu, fedendo, feia e descabelada pudesse ser motivo de amor para alguém eu tava longe de ser uma dessas musas. E eu só queria deixar os dois livres dizia para os dois procurarem um novo amor que eu ia morrer, mandava Arthur e Chay irem embora, mas eles não saiam.

                E quanto mais o tempo passava ficava mais difícil ainda sobreviver, vi meus cabelos caindo e minha cabeça doendo toda hora, minha pele tava resecada e branca de anemia, minha imunidade no limite adquirir uma infecção hospitalar.

                Eu não falava mais com ninguém só esperava minha morte, enquanto eu via Chay e Arthur sofrerem.

                Chegou meu aniversario de 23 anos 2011, fui levada para casa de minha mãe em uma cadeira de rodas, todo mundo decorou a casa com bexigas e fizeram um almoço delicioso a Lasanha comida que mais gostava todo mundo fazia questão de me ver feliz. Arthur e Chay se conheceram melhor e nessa dor os fizeram serem amigos e por incrível que pareça um admirava muito o outro.


Eu saberia que pro Arthur seria mais difícil me esquecer então deixei bem claro para ele naquele dia que eu não o amava mais, que eu queria que ele fosse embora, que me incomodava a presença dele, fui dura e fria. Mas ele precisava me esquecer, ele era jovem e cheio de vida.

               

Nenhum comentário:

Postar um comentário