Meu
Melhor AMIGO
16 Capitulo
A Gí apareceu no meu quarto com uma roupa preta e uma
aparência triste e cansando
Mel: Você veio do enterro do Caio
Gí: fui,foi triste demais ver ele naquele caixão
A Gí teve um relacionamento com o Caio que eu não
sabia o que era, aproveitei a oportunidade e perguntei a ela que tipo de
ligação afetiva ela teve com ele.
Gí:Eu e o Caio, nós éramos muito amigos, fazíamos medicina
juntos,começamos a namorar até que ele ficou doente eu ficava aqui dia e noite cuidando dele. O
doutor Wladimir que cuida de você, me convidou para trabalhar com ele e lógico
que eu aceitei. O Caio não ficou legal, achou que eu tava me aproveitando da
doença dele para me dar bem. Mas sabe eu não precisava desse emprego, estava
aqui até hoje para ficar perto do Caio.
Mel: então você não gosta do Arthur?!
Gí: Gostar eu gosto demais, mas amar como eu amei o Caio não AMO não e
nem ele sente por mim o que ele sente por você.
Eu tinha ao meu lado um anjo feito de carne e osso
chamado Chay, nas datas comemorativas ele fazia de tudo para me manter inteira
com o mundo, no carnaval ele enchia o quarto de confete e eu, ele e o Tico
fazíamos uma festa, nas festas juninas
ele sempre trazia para mim comidas
típicas para eu lembrar os gostos da vida.
Um dia eu perguntei pro Chay se ele ainda me desejava como mulher, ou
se estava comigo por pena.
Ele disse que eu
era a mulher mais interessante que ele
conheceu e que para ele o maior prazer é está ao meu lado,sentir minha respiração e minha
pele. Que se ele pudesse me faria sua mulher todos os dias.
Eu pedi uma prova
desse amor, que ele me tomasse como sua aquela noite, ele não evitou me beijou
e eu sentir o calor dos lábios dele, passeando pela minha pele, Ele me tocava
com tanta delicadeza e ao mesmo tempo com o maior desejo do mundo, eu nem me reconhecia
naquele momento ganhei uma força sem tamanho para despejar meu prazer sobre
ele. Minha pele com a dele, nossas respirações misturadas, eu me sentir FELIZ, me
sentir MULHER, era como se fosse a primeira vez que eu tanto sonhava. Não era o lugar certo, mas a sensação que eu sentir
meu sangue pulsar mais rápido,meu coração disparar eu me sentir
VIVA.
O meu sofrimento naquele hospital tava perto de acabar, o medico me
avisou que o câncer tinha se alastrado por outros órgãos, é verdade, não tinha mais
coordenação motora, não conseguia lembrar mais de ninguém, falava coisas sem
sentido, eu parecia um bebê.
Todo mundo tentava me salvar, mas eu já estava conformada com meu
destino e pedia para desligarem os
aparelhos. Mas eles teimavam em me manter viva.
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