quinta-feira, novembro 29, 2012


Meu Melhor AMIGO


16 Capitulo
                A Gí apareceu no meu quarto com uma roupa preta e uma aparência triste e cansando
Mel: Você veio do enterro do Caio
Gí: fui,foi triste demais ver ele naquele caixão
 
A Gí teve um relacionamento com o Caio que eu não sabia o que era, aproveitei a oportunidade e perguntei a ela que tipo de ligação afetiva ela teve com ele.
      Gí:Eu e o Caio, nós éramos muito amigos, fazíamos medicina juntos,começamos a namorar até que ele ficou doente  eu ficava aqui dia e noite cuidando dele. O doutor Wladimir que cuida de você, me convidou para trabalhar com ele e lógico que eu aceitei. O Caio não ficou legal, achou que eu tava me aproveitando da doença dele para me dar bem. Mas sabe eu não precisava desse emprego, estava aqui até hoje para ficar perto do Caio.
Mel: então você não gosta do Arthur?!
Gí: Gostar eu gosto demais, mas amar como eu amei o Caio não AMO não e nem ele sente por mim o que ele sente por você.
Eu tinha ao meu lado um anjo feito de carne e osso chamado Chay, nas datas comemorativas ele fazia de tudo para me manter inteira com o mundo, no carnaval ele enchia o quarto de confete e eu, ele e o Tico fazíamos uma festa, nas festas juninas  ele sempre trazia para mim comidas  típicas  para eu  lembrar os gostos da vida.
 
Um dia eu perguntei pro Chay se ele ainda me desejava como mulher, ou se estava comigo por pena.
                Ele disse que eu era a mulher  mais interessante que ele conheceu e que para ele o maior prazer é está ao  meu lado,sentir minha respiração e minha pele. Que se ele pudesse me faria sua mulher todos os dias.
                Eu pedi uma prova desse amor, que ele me tomasse como sua aquela noite, ele não evitou me beijou e eu sentir o calor dos lábios dele, passeando pela minha pele, Ele me tocava com tanta delicadeza e ao mesmo tempo com o maior desejo do mundo, eu nem me reconhecia naquele momento ganhei uma força sem tamanho para despejar meu prazer sobre ele. Minha pele com a dele, nossas respirações misturadas, eu me sentir FELIZ, me sentir MULHER, era como se fosse a primeira vez que eu  tanto sonhava. Não era  o lugar certo, mas a sensação que eu sentir meu sangue pulsar  mais  rápido,meu coração disparar eu me sentir VIVA.
O meu sofrimento naquele hospital tava perto de acabar, o medico me avisou que o câncer tinha se alastrado por outros órgãos, é verdade, não tinha mais coordenação motora, não conseguia lembrar mais de ninguém, falava coisas sem sentido, eu parecia um bebê.
Todo mundo tentava me salvar, mas eu já estava conformada com meu destino e pedia para desligarem  os aparelhos. Mas eles teimavam em me manter viva.

 

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