[FIC] Forbidden Love
2ªTemporada
Autora: Anne Caroline
04 Capitulo
Acordei
sentindo duas mãozinhas fazendo carinho em meu rosto, e vi a imagem da minha
filha sorrindo para mim.
Milly:
Mãe... Ta na hola, vamo comê... – ela dizia enquanto eu me virava para levantar
e eu sorri.
Mel:
Bom dia, filha. Cadê seu pai? – disse sentindo falta de Chay na cama.
Milly:
Ta fazeno panqueca pa gente. – olhei o relógio e vi que estava quase na hora de
levar Milly para a creche, e ela já estava pronta.
Mel:
Quem te arrumou?
Milly:
A Lu. Ela falou que ela pa senhola descansa...
Mel:
Está bem. Vou tomar banho e já vou tomar café, ta? – ela assentiu e entrei no
banheiro. Logo eu já estava pronta e indo para a cozinha tomar meu café para
levar Milly na creche.
Mel:
Bom dia, amor. – disse entrando na cozinha e dando um selinho em Chay.
Chay:
Bom dia. Você sabe que hoje a gente só entra à tarde na empresa, né? – na
verdade eu havia me esquecido que já era sexta-feira. Eu assenti. – Vamos
passar o dia com nosso pai e deixar nas mãos dos sócios hoje? – Chay ainda
chamava meu pai de pai, e era estranho, principalmente quando a gente saía em
família, mas depois explicávamos tudo.
Mel:
Vamos ligar lá então para avisar. Você liga e eu tiro o uniforme da Mickaelly,
pois daqui a pouco ele vai acabar sujo. – ele assentiu e foi para o escritório
ligar para a empresa, enquanto eu ia para o quarto da Milly trocar a roupa
dela. – Vamos passar o dia com o vovô. E você se comporte filha, por favor.
Milly:
Tá bom, mamãe... A vovó Laula também vai? – ninguém sabia explicar essa conexão
que Milly tinha com a avó... Ela sempre foi muito apegada a Laura, o que gerou
muitos ciúmes da parte de meu pai.
Mel:
Não sei. Pedirei a seu pai que ligue para ela, está bem? – ela assentiu e
ergueu os bracinhos para tirar a camiseta de seu uniforme. Vesti um vestidinho
nela e calcei uma sapatilha, e de repente ouvi a campainha.
05 Capitulo
Fui abrir a porta e achei
muito estranho o fato de não haver ninguém. Olhei para os lados e não havia
ninguém no corredor, onde só tinham o meu apartamento e mais dois. De repente
algo no chão me chamou a atenção. Era um envelope vermelho sangue, com meu nome
escrito bem grande. Peguei-o e abri, o que me fez arrepender logo em seguida.
Olá Mel, sei que já tem muito tempo que eu
sumi da sua vida, mas senti sua falta. Depois do ocorrido em minha casa há
cinco anos, meu pai me mandou para Chicago para fazer faculdade, com medo do
que seu
pai ou Chay poderiam fazer. Você não sabe o quanto doeu ver você casada e com uma filha, já que pensei que pudesse me redimir com você. A ira cresceu em mim, e saiba que todo o amor que sentia por você se tornou ódio, então é melhor você e essa sua familiazinha mais ou menos tomarem cuidado, pois vou fazer da vida de vocês um inferno. Se o Suede vier tirar satisfações por causa do bilhete, saiba que não gostei da sua filha e que não me arrependeria de fazer nada com ela, portanto se mantenha calada em relação a esse bilhete. Fique de olhos bem abertos. R. D.
pai ou Chay poderiam fazer. Você não sabe o quanto doeu ver você casada e com uma filha, já que pensei que pudesse me redimir com você. A ira cresceu em mim, e saiba que todo o amor que sentia por você se tornou ódio, então é melhor você e essa sua familiazinha mais ou menos tomarem cuidado, pois vou fazer da vida de vocês um inferno. Se o Suede vier tirar satisfações por causa do bilhete, saiba que não gostei da sua filha e que não me arrependeria de fazer nada com ela, portanto se mantenha calada em relação a esse bilhete. Fique de olhos bem abertos. R. D.
Assustada, escondi o bilhete em minha bolsa e fui
pentear Mickaelly, enquanto Chay tomava banho. Eu estava nervosa e tremendo, e
tentava me recompor antes que Chay terminasse o banho, pois ele perceberia. Fiz
uma trança em minha filha e ela se virou para mim.
Milly: Te amo, mamãe! – ela disse sorridente e me deu
um beijo.
Mel: Também te amo, filha! – “Amo tanto que pela
primeira vez esconderei algo de seu pai”, pensei. Não podia colocar a vida da
minha filha em risco, e sabia que Rodrigo não tinha limites.
Logo Chay estava pronto e fomos para a casa de papai.
Eu disse a ele que queria sim me mudar, e ele me olhou em dúvida.
Chay: Porque você mudou de ideia tão rápido?
Mel: Não quero ficar perto de Rodrigo e Mickaelly está
crescendo. – olhei para ela brincando no quintal da casa de meu pai. – Ela ama
vir aqui porque tem um quintal pra ela brincar. E o apartamento não oferece
tanta liberdade assim para ela.
Saulo: Aquele canalha voltou?
Chay: O desgraçado está morando em nosso prédio.
Carlota: Faz bem em se mudar Mel. – ouvimos a
campainha. – Acho que é a Laura. – ela entrou na casa, já que estávamos todos
no quintal dos fundos, e logo voltou com Laura e Robert.
Laura: Bom dia gente! – disse sorridente, e quando
Milly ouviu a voz da avó, saiu correndo para perto dela. – Que saudade da minha
netinha. Mel, trouxe aquela torta de maçã que você adora. – ela pôs a torta em
minha mão e só sentir o cheiro meu estômago embrulhou. Não sabia o motivo do
enjoo, pois sempre adorei a torta de maçã que Laura fazia. Ao inalar aquele
aroma novamente, coloquei a torta na mão do Chay e corri para o banheiro. Não
era a primeira vez que eu estava sentindo enjoo naquela semana. Todo meu café
da manhã foi para o ralo e quando saí do banheiro, Chay me esperava no
corredor.
Chay: O que houve, Mel? – ele me olhou preocupado. –
Você está bem? – assenti meio tonta. Logo minha vista escureceu e senti os
braços de Chay me impedindo de ir de encontro com o chão.
Acordei meio desorientada, e logo percebi que estava
em meu antigo quarto. Olhei para o lado e Laura estava sentada sorrindo para
mim, maternalmente. Ouvi a voz de Chay e vi que ele estava na porta conversando
com um médico, pelo que pude ver.
Laura: Acordou a bela adormecida. Está se sentindo
bem? – assenti. – Sabe o motivo do seu desmaio? – neguei. – Eu acho que sei.
Vou te fazer algumas perguntas, ok?
Mel: Pode fazer, Laura. – disse com a voz fraca.
Laura: Há quanto tempo está com enjoos?
Mel: Uma semana.
Laura: Hm... E você já menstruou esse mês, Mel? –
antes mesmo de responder a sua pergunta, me toquei. Eu estava grávida, de novo.
Eu estava tomando antibiótico há um mês e as pílulas não estavam fazendo
efeito. Numa das brincadeiras de Chay de fazer amor no chuveiro, nos esquecemos
completamente da camisinha. Mas logo na hora que Rodrigo estava de volta? Agora
eram duas crianças que eu teria que proteger daquele traste. E será que Milly
aceitaria bem um irmãozinho?
Mel: Não Laura. E já sei que há suspeitas de eu estar
grávida de novo. – ela sorriu e saiu do quarto me deixando sozinha com Chay.
Chay: Amor, nós vamos ter outro filho? – assenti,
ainda com um pouco de dúvida. – Mais um motivo para mudar. Amanhã mesmo veremos
outra casa, está bem? – assenti e ele me beijou.
Mel: Chay, vamos comprar um teste para ter certeza?
Chay: Minha mãe foi comprar.
Logo Laura chegava com o teste que só confirmou minhas
suspeitas: positivo. Mickaelly ficou um pouco receosa com a notícia, mas depois
conversei com ela e ela se empolgou por ganhar um irmãozinho. Irmãzinha, dizia
ela.
Os
meses foram se passando e já tínhamos nos mudado para a nova casa. Estava
grávida de três meses e minha barriga já estava saliente. Rodrigo não havia
mais se manifestado, e cheguei a acreditar que ele havia nos deixado em paz.
Até aquele dia...
Autora: Anne Caroline
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