FIC] Forbidden Love
2ªTemporada
09 Capitulo
Lucia:
Querida, abra as pernas para o bebê sair. – ela foi me dando as instruções e eu
fui seguindo. Eu não sabia muito bem como era, pois Mickaelly nasceu de
cesariana. – Agora faça bastante força. – Fiz força e segurei a mão de Chay,
que estava ao meu lado. – Mais um pouco. Já estou vendo a cabeça. – Fiz o
máximo de força que consegui e escutei um chorinho agudo. – É uma menina.
Parabéns, mamãe! – ela me entregou minha filha enrolada em um lençol, toda
ensanguentada. Chorei de emoção ao ver que havia dado tudo certo. Olhei para
Lucia para agradecer e ela estava sendo algemada, pois ela havia feito parte de
tudo aquilo. Ela me olhou e sorriu. Olhei para Chay e vi que ele tinha lágrimas
nos olhos.
Mel:
Milly tinha razão. É uma menina, e muito linda, por sinal. – disse, fraca.
Chay:
Nós vamos te levar para o hospital, Mel. Você precisa de cuidados específicos e
precisamos saber se realmente está tudo certo com nossa garotinha. – assenti e
logo chegou uma ambulância, que me levaria ao hospital de Iporá, a cidade mais
próxima da chácara.
Chay
entrou na ambulância comigo, mas antes trocou algumas palavras com um senhor
que estava do lado de fora da casa e ficou meio alterado.
Mel:
O que houve? – perguntei quando a ambulância entrou na estrada.
Chay:
Rodrigo fugiu. – estremeci. – ele saiu da casa e havia um policial aguardando
ele lá fora, mas ele atirou no policial e correu para o matagal atrás da casa.
Pimentel não conseguiu encontra-lo e já avisou a policia local da fuga dele.
Mel:
Espero que o encontrem, pois não estava aguentando mais tudo aquilo.
Chay:
E vão, pode ficar tranquila.
Passei
um dia no hospital em observação, e minha filha não precisou de incubadora, o
que nos impressionou, pois ela havia nascido de oito meses. Logo estávamos
voltando para nossa casa no Rio, e eu já tinha falado com meu pai e Milly no
telefone. Eles estavam ansiosos para conhecer Vitória (o nome que escolhi para
minha caçula, já que foi realmente uma vitória ela nascer com saúde depois de
tudo aquilo). Quando cheguei em casa, chorei de emoção por estar em meu lar
novamente. Entrei em casa com Vitória nos braços, e vi toda minha família e
meus amigos Soph e Mica. Senti um abraço apertado em minhas pernas e vi Milly
sorrindo. Só Deus sabe o quanto senti saudade daquele sorriso lindo da minha pequena.
Milly:
Mamãe, saudades... – ela disse e me puxou para que eu fosse me sentar, pois
queria ver a irmã. – Ela é linda. Palece comigo. – todos riram de seu
comentário e meu pai se sentou ao meu lado, me abraçando de lado.
Saulo:
Filha, que bom que vocês estão bem. – ele sorriu. – Ele fez algo com você? Te
maltratou? Torturou?
Mel:
Ele me tratou muito bem, mas eu não podia sair daquele maldito quarto. Tinha a
Lucia lá, e ela me alimentava e me ajudava. Foi ela que fez o parto.
Laura:
Mel, nós temos uma surpresa para você. Chay nos ligou logo que a Vitória nasceu
e eu e Carlota decidimos presentar a pequenina. Venha conosco. – ela disse me
guiando para subir as escadas. Entramos no corredor e ela parou em frente o
quarto de Milly, enquanto Carlota vinha atrás de mim. – Abra. – abri a porta e
me surpreendi. De um lado estava a caminha de Mickaelly e suas coisas e de
outro, estavam um berço lindo e uma armário. No meio estava uma poltrona linda
e o quarto estava muito mais enfeitado que da última vez que entrei nele.
Mel:
Obrigada, gente. – disse emocionada. – Queria que minha mãe estivesse aqui para
conhecer suas netas. – uma lágrima caiu e elas me abraçaram de leve, já que
Vitória estava dormindo em meus braços.
10 Capitulo
Os
meses que sucederam o nascimento de Vitória foram muito alegres, pois Vitória
crescia forte e saudável e Milly aceitava muito bem a irmã, apesar dos ciúmes.
O que me afligia era o fato de não terem encontrado Rodrigo, nem Peter sabia
dele. Quando Vitória completou seis meses, a empresa estava com dificuldades e
eu tive que voltar a trabalhar. Fiquei com receio de deixar Vitória na creche,
já que Milly só começou a ir com dois anos. Eu a achava muito nova para ficar
em uma creche e fui procurar uma babá. Fiz entrevistas com várias e gostei de uma
só: era uma senhora de cinquenta anos, formada em Pedagogia e aposentada pela
prefeitura. Seu nome era Teodora, mas gostava de Dora. Contratei-a e gostava
muito do serviço dela. Era muito carinhosa e três meses passaram-se voando, a
empresa já havia se estabilizado, mas eu não deixaria de trabalhar, já que
tinha uma pessoa de confiança cuidando de minha filha. O aniversário de Milly
estava chegando e para ele eu planejava uma linda festa, já que não estive
presente no de três anos. Minha princesinha estava crescendo, e Vitória estava
com quase dez meses. Chegado o dia da festa, Milly escolheu seu figurino:
Vitória não tinha dormido durante o dia e foi dormir justo na
hora da festa. Pedi a Dora que ficasse com ela no quarto até que ela pegasse
realmente no sono e fui checar os detalhes finais da festa. Milly estava
recebendo alguns coleguinhas da creche com os pais e fui acompanha-la. Chay
havia ido buscar papai e Carlota, afinal eles estavam sem carro. Logo todos os
convidados estavam interagindo na festa, e todos os meus familiares estavam
presentes. A festa foi ótima, e deu para perceber o quanto minha filha estava
feliz com a comemoração. Depois de todos terem ido embora, fui ver se Vitória
estava bem, mas tive uma surpresa ao abrir a porta do quarto.
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