quinta-feira, agosto 23, 2012

Cap.XVIII – Algumas palavras

*Narrado por 3ª pessoa
Quem sou eu? Isso não importa. O que importa agora e o que eles não sabem. Eles não sabem que foram feitos um para serem felizes juntos. Todos desconfiavam, menos eles.
Levados pela inocência do amor. Robertchay Domingues da Rocha Filho e Melanie Nunes Fronckowiak. Parecia romance de livro, ate perceberem que era com eles que a historia se passava.
Amor? Sentimento guardado. O modo agora era amar, no infinitivo, porque pra esse amor não se delimita fim. Seria impossível olharem um para o outro e não lembrar da noite “noite quem que uma mesinha os separavam”.
Umas palavrinhas antes de me despedir: Sorrisos escondem lagrimas, ilusões escondem realidades; mas ainda não se existe nada que esconda o amor.
Até a minha próxima intromissão na historia.

Cap.XIX– Príncipe e Princesa


*Narrado por Chay
O sol batia forte na janela. Ela ainda dormia, em outro sofá (que mais parecia uma cama agora). Não me atrevi a levantar. Pensar nela me fazia sorrir, involuntariamente. Não queria me precipitar com ela.
Dizem que só se ama quando não se vê os defeitos. Procurei algum naquela princesa. Tenho que admitir, encontrei; mas percebi que amava ate seus defeitos. Minha princesa. Ela se revirou no sofá, acabou acordado. Estava deitada de lado, e agora olhava pra mim.
- Bom dia, princesa.
Um sorriso mais que perfeito apareceu em seu rosto.
- Bom dia !
- Dormiu bem? – perguntei
- Diz você, eu dormi bem?
- Feito um anjo. E eu, dormi bem? – eu sabia que ela havia acordado depois que eu dormi.
- Feito uma criança. – Ela sorria novamante.
- Sorriso lindo minha princesa.
- De que você me chamou?
- Minha princesa, só minha !
- Se eu sou sua princesa , você deve ser meu pirncipe.
Me levantei e sentei no sofá em que ela estava, do seu lado.
- Eu tenho que ir embora… – Motivo da minha tristesa.
- Agente tem que ir pra Record.
- Agente vai junto? – a idéia de chegar com ela no trabalho me enfeitiçava.
- Eu não sei… Acho que…
- Agente já esta atrasado. – Queria convencê-la.
- Eu vou só tomar um banho.
Dizendo isso, ela trouxe um sorriso inventário no meu rosto. Se levantou e foi em direção ao seu quarto.
*Narrado por Melanie
A idéia de chegar com ele na Record me fazia rir. Embaixo do chuveiro fiquei pensando em tudo. Mas especialmente em ontem…
“…Ele se aproximou de mim, colocando as mãos em meu rosto e me beijando. Suas mãos deslizaram do meu rosto as minhas costas, prendendo em meu cabelo. Seus braços me envolveram fortemente, me apertando contra seu peito. E todas as minhas inseguranças foram embora…”
Meu príncipe. O pronome possessivo fazia as coisas mais bonitas. Mas eu não queria começar assim. Essa obsessão humana me assombra. Desliguei o chuveiro. Uma batalha agora se dava inicio.
Que roupa vestir. Saia, calça, vestido, blusão, blusa… nada parecia adequado. Com um guarda roupa de oito portas não tem roupa adequada pra mim ir trabalhar? Ok, eu não queria uma roupa pra ir só trabalhar, queria uma roupa pra ir trabalhar com o Chay.
Mel, calma. Você vai só trabalhar. Já estava estressando; peguei uma saia roxa, franzida e uma blusa de manguinha. Calcei uma sandália prata e peguei minha bolsa. Me olhei no espelho mais uma vez no espelho antes de sair. Peguei minha bolsa e me retirei dali, que estava em uma total bagunça agora.
Cheguei na sala, e ele estava vendo televisão.
- Eu to pronta.


Cap.XX – Exposições

*Narrado por Chay
- Vamos? – falou ele após passar os olhos na minha roupa.
Fomos saindo do apartamento e entramos no elevador. O grande dilema agora era se eu sedia aos seus dedos acariciando a minha mão e a segurava. A resistência não durou muito, antes de chegarmos no estacionamento minha mão já estava junta a dele.
- Vamos no meu? – perguntou ele, ao chegarmos no estacionamento.
- É… pode ser.
Continuamos andando de mãos dadas. A troca de olhares era inevitável.
 
*Narrado por Chay
Entramos no carro. O silencio agora não era uma coisa ruim, parecia que deixava o clima mais leve. Volta e meia eu me fixava nela. Seu sorriso meio sem jeito se tornou o motivo da minha alegria.
Coloquei minha mão sobre a sua, que estava encima da sua coxa. Tive a impressão que ela arrepiou ao meu toque, mas logo se rendeu e entrelaçou seus dedos nos meus.
Nossos olhos se fixaram novamente; mas dessa vez foi diferente. Parecia que seu olhar dizia tudo que as palavras não expressaram na noite passada.
- Minha princesa.
Seu sorriso passou de perfeito para mais que perfeito.
- Sua.
Sabe quando dizem que um olhar vale mais que mil palavras? Ter as duas coisas juntas me fazia a pessoa mais feliz de todo o universo. Já estava chegando ao estacionamento da Record.
Quando parei o carro, percebi que ela estava incomodada com alguma coisas, na qual eu sabia o que era.
- Vamos? – eu disse antes de abrir a porta.
- Eu não sei… – antes que ela terminasse a frase, eu abri a minha porta e sai.
Quando me dei conta, ela também estava de fora do carro. Fui para o outro lado, onde ela estava completamente imóvel. Dei minha mão para que ela segurasse, o que parece que á deixou mais sem jeito ainda.
*Narrado por Melanie
Aquele era um convite que não me parecia só cavalheirismo. Minha mão queimava pra pegar na dele, mas não queria que fosse assim. Não queria me render tão fácil assim.
Falhou como sempre, me rendi. Cedi, pegando sua mão ainda estendida na minha frente. Fomos andando bem devagar, me sentia como se estivesse flutuando, lado a lado, como se não houvesse mais nada ao arredor, somente eu e ele, andando juntos.
Entramos ainda de mãos dadas. Parecia estranho pra mim, mas pros que passavam, era se como sempre fosse assim. Quando chegamos no corredor dos camarins, pensei por um instante que ele iria soltar a minha mão. Quando realmente vi que isso não iria acontecer, tentei comunicá-lo que não era necessário isso ali. Pelo menos por enquanto.
- Chay… – não consegui. Sua mão era a que completava a minha como em um quebra-cabeça.
Ele desviou o olhar pra mim, mas não disse nada. Parecia que ele estava esperando eu terminar a frase, mas quando percebeu que não havia nada a se disser, voltou seu olhar ao corredor vazio.
Ate então, o corredor estava vazio, mas logo o Arthur apareceu, saindo do camarim da Lua.
- E ai, como vocês estão? – ele disse ao nos ver. Seus olhos se prenderam em nossas mãos. Queria conseguir solta-las, as era como se estivessem pregadas uma a outra.
- Bem. – o Chay disse em uma voz meio nervosa.
- Então, vou indo. Agente se vê no almoço.
Aquilo foi estranho. Tudo agora me parecia estranho. Ele olhou pra mim, me fazendo escapar um sorriso.
- Vamos? – disse ele, voltando a andar devagar pelo corredor. Fiz que sim com a cabeça e prosseguimos.
- Agente se vê mais tarde… – eu disse, parando na porta do meu camarim, as meninas iam star lá, agente ia repassar os textos, e eu não queria que elas me vissem com o Chay.
- Tá bom. – disse ele me dano um beijo na testa.
Acho que ele não se contentou, e me deu um beijo de verdade. Quando se afastou, sorrio e me beijo novamente. Agente tinha que parar, porque por ele, agente ficaria ali se beijando o resto do dia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário