FIC] Forbidden Love
2ªTemporada
08
POV
MEL
Os
cinco meses que passei no cativeiro foram torturantes. Eu era bem tratada, e
tinha uma alimentação saudável, mas minhas olheiras mostravam que eu não estava
bem. Eu não dormia direito desde que fui trancada naquele quarto e meu filho
estava crescendo em minha barriga sem nenhum acompanhamento médico. Ouvi o
telefone da sala tocar e coloquei meu ouvido na porta, como eu me acostumei a
fazer nesses meses. Rodrigo estava alterado e falava de descoberta e de prisão.
Será que finalmente sairia daquele lugar?
Rodrigo:
ELES NÃO PODEM NOS ACHAR AGORA! – sorri. Chay com certeza havia descoberto
tudo. Ouvi o barulho de chaves perto da porta e voltei para a cama, e fiz cara
de paisagem quando ele entrou. Estava transtornado e sua respiração estava
acelerada. – Se prepare para sair daqui hoje!
Mel:
Você vai me libertar? – perguntei me fazendo de desentendida.
Rodrigo:
De maneira alguma! Cansei de ficar aqui. Nós vamos para o Paraná.
Mel:
Eu não posso viajar com essa barriga, Rodrigo. Teremos que esperar o bebê
nascer. – eu realmente não poderia viajar assim.
Rodrigo:
Mel, a gente tem que ir! Não vai acontecer nada. Você completou oito meses
agora.
Mel:
Já ouviu falar de bebês prematuros? Eu nem tive acompanhamento médico para
saber se meu filho vai nascer no tempo certo. Eu não saio daqui.
Rodrigo:
Mas você vai nem que seja arrastada! – disse com a voz alterada e apertando meu
braço. Ele me jogou na cama e segurou meus pulsos. – E agora eu vou fazer o que
eu sempre quis! – ele foi beijando meu pescoço e eu tentava me debater, sem
sucesso. Ele segurou meus pulsou com uma mão só e a outra foi adentrando meu
vestido, acariciando minhas coxas.
Mel:
Seu covarde! Você está abusando de uma mulher grávida! Me solta. SOCORRO! – ele
tirou a mão da minha coxa e tampou minha boca. De repente senti uma dor muito
forte no pé da barriga. – Rodrigo, sai de cima de mim. O bebê... – lágrimas
começaram a brotar em meus olhos. Eu estava com medo de perder meu bebê e a dor
aumentava cada vez mais. Senti que estava na hora. Meu filho ia nascer. Rodrigo
se afastou e me olhou assustado. Ouviu-se um estrondo que se parecia com uma
porta sendo arrombada, mas estava tão preocupada com meu filho que não prestei
atenção.
Rodrigo:
São eles! – ele saiu correndo e eu sabia de quem ele estava falando. Chay havia
me encontrado. A dor estava insuportável e eu não sabia até quando ficaria
acordada. Vi Chay entrando no quarto e suspirei aliviada.
Chay: Mel, amor, o que está acontecendo? – ele olhou
assustado para a cama em que eu estava, e ela estava encharcada com o líquido
da placenta. – Está nascendo? – assenti e vi a senhora que estava me
alimentando esse tempo todo entrar no quarto com algumas coisas em mãos
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