sexta-feira, agosto 17, 2012

Cap. XI – Vida
*Narrado por Chay
Manha de domingo ensoralado, já passava das nove da manha. Acho que hoje vou só curtir o dia, fui pro banheira e liguei o chuveiro. Fiquei ali pensando na vida, e no que faria dela. Não poderia mais ficar desse jeito. Acho que vou pedi lá em namoro. Acho não, vou pedir ela em namoro.
Mas eu estava com medo, medo dela não aceitar, de não fazê-la feliz; medo de mim. Será que eu conseguiria superar? Eu fico pensando, porque as pessoas gostam tanto do amor, se ele os faz sofrer? Vai ver as pessoas gostam de sofrer…
O que eu sentia, já não era mais em mim. Essa vontade de te-lá, na exclusividade.

Cap. XII – Um dia de cada vez

*Narrado por Lua

Acordei na cama da Mel. Ela ainda estava dormindo, como um bebê; meu bebê estava confuso. Levantei da cama e fui em direção a cozinha. Abri os armários, que estavam lotados. Na porta de um dos armários tinha um papel com o telefone de uma panificadora.
Disquei e pedi uma torta de doce no sabor de sonho de valsa, o preferido da Mel. Fui ao banheiro tomar um banho pra esfriar a cabeça. Quando sai, ouvi barulhos vindos do quanto da Mel. Ela havia acordado. Fui ate seu quarto; ela estava sentada na beira da cama.

- Bom dia. – disse encostando na parede próximo a porta.
- Bom Dia! – ela disse meio animada – algum plano pra hoje?
- Que tal um dia de shopping?
- Há, eu não estou com vontade de ir ao shopping. – ela pensou um pouco – que tal fazermos alguma coisa, aqui mesmo?
- Pode ser.

Eu tenho uns filmes no meu pen-drive, agente podia ver. – o interfone tocou, e antes que ela perguntasse quem era, eu disse – liguei na panificadora e pedi uma torta pra gente tomar café da manha.
Tomamos café, e depois vemos um filme. Ficamos a nossa tarde comendo brigadeiro de panela, doces e vários outros tipos de guloseimas (especialmente os chocolates, a Mel entrou nos chocolates).

*Narrado por Melanie

A tarde com a Lua foi perfeita. Ela não perguntou nem um minuto sobre o Chay. Ela deve ter percebido a minha indecisão em relação a ele. Vou deixar as coisas irem devagar. Oque tiver que ser, será!
Mas acho que não deveria esconder esse sentimento. Teria que aproveitar ela ali.

- Lua, em relação à ontem…
- Mel, você tem certeza que quer falar disso? – ela me interrompeu.
- Estou sim, preciso decidir minha vida!
- Então pode falar.
- Eu acho que estou gostando dele, mas não sei se é amo, entendo?
- Minha pequena, se você está confusa com o que sente, nós devemos preocupar.
- Mas… Por quê? – não havia entendido.
- O amor é praticamente isso; uma mistura de tudo, que faz uma confusão só na nossa cabeça. Acho que temos que nos preocupar porque você tá apaixonada pelo chay. E só vocês não vêem isso.
- Quando você se apaixonou pelo Arthur foi assim tambem?
- Essa confusão? No começo foi, depois foi se resolvendo aos poucos.
- Como foi se resolvendo?
- Há, eu fui me conhecendo e entendendo o que eu estava sentindo.
- Lua, o que eu faço agora? Eu não quero continuar assim…
- Mel, o jeito agora é dar tempo ao tempo. Você vai aprendendo a viver com isso, um dia.

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