FIC Forbidden Love
2ªTemporada
15 Capitulo
Mel: Mas eu não sou casada. – ela disse e sorriu fraco.
Dr.: Melanie, quantos anos você tem?
Mel: Acabei de completar 16 anos.
Dr.: Onde e com quem você mora?
Mel: Moro em São Paulo com minha mãe Melissa e meu irmão Marcelo.
Dr.: Qual o nome de seu pai?
Mel: Richard, mas eu posso saber a razão desse interrogatório? – tudo começou a fazer sentido na minha cabeça. Melanie não se lembrava de nada que aconteceu nos últimos sete anos.
Dr.: Ao que tudo indica, Chay, ela sofreu uma perda parcial de memória e não se lembra de nada que aconteceu depois que ela veio para cá. Devem ter paciência com ela, pois a memória dela vai voltar quando tiver que voltar, portando não forcem a mente dela a lembrar de nada, tudo bem? – assenti.
Chay: Posso contar a ela tudo que aconteceu, pelo menos? – ele concordou e saiu do quarto, nos deixando sozinhos. Mel me olhava curiosa.
Mel: É verdade que somos casados? – eu assenti. – Quantos anos eu tenho?
Chay: Você tem 23 anos e nós temos duas filhas. – ela me olhou surpresa.
Mel: Quer dizer que eu me esqueci de sete anos da minha vida? E pelo que me contou foram os melhores da minha vida. Eu sou mãe de duas meninas... – ela sorria abertamente. – Quantos anos elas tem?
Chay: Mickaelly tem 4 e Vitória faz 10 meses hoje.
Mel: Porque estou aqui? – suspirei e contei a ela tudo que aconteceu, desde o dia que a conheci até uma semana atrás, quando ela levou o tiro que estava destinado a mim. – Nossa, que confusão. Então minha mãe falaceu? – assenti e vi uma lágrima rolar pelo rosto dela. – Quando vou conhecer as minhas filhas?
Chay: Vou perguntar ao médico quando você vai ter alta, pois precisam fazer alguns exames para ver se a única sequela foi a perda de memória.
Mel: Parece que eu dei sorte, você me parece um bom marido. – ela sorriu, corada e eu sorri com ela. Ficamos mais um tempo conversando, até que o médico entrou e disse que eu teria que sair. – Dr., quando terei alta?
Dr.: Amanhã mesmo. Está tudo certo e só terá que tomar alguns cuidados, está bem? – ela assentiu.
Chay: Então eu já vou. Tchau, Mel.
Mel: Tchau, Chay. – disse sorrindo para mim.
Cheguei em casa contando a todos que Mel tinha acordado, e também da perda de memória. Minha mãe planejou uma festa de boas vindas para Mel, só com a presença dos familiares. Logo o dia seguinte chegou e fui para o hospital ansioso para levar Mel para a casa. Ela ainda estava um pouco confusa, e estava ansiosa. Estávamos no carro a caminho de casa.
Mel: Chay, eles não ficaram chateados por eu não me lembrar deles? – ela perguntou nervosa.
Chay: É claro que não. Eles estão ansiosos para te ver. – sorri para ela, que me devolveu o sorriso. Logo chegamos em casa e ela saiu do carro olhando para todos os lados, como uma criança encantada com um presente. Eu abri a porta e ela entrou atrás de mim. Meu pai, Carlota, minha mãe, Robert, Sophia, Micael, Milly e Vitória (no colo de Sophia) nos encaravam sem saber o que fazer. – Vamos, entre, eu te apresento eles. – Ela olhava para os rostos das pessoas que estavam ali curiosa, até que parou nas nossas filhas.
16 Capitulo
Mel: Ei, Milly, venha cá com a mamãe. – ela se abaixou e Milly correu para abraçar a mãe. Melanie começou a chorar de emoção. – Que abraço gostoso! – Milly riu e Mel riu junto, assim como todos na sala. Ela olhou para Vitória no colo de Sophia e me olhou como se me perguntasse se era ela e eu apenas assenti. Mel chegou perto de Sophia e Sophia passou Vitória para o colo dela. Mel abraçou Vitória e minha filha riu e deu um beijo na mãe, que sorriu emocionada. Mel olhou para mim como se pedisse para apresentar os outros. Depois de fazer as apresentações, fomos comemorar a volta da Mel. Logo anoiteceu e as pessoas foram se despedindo, e logo só restavam meu pai e Carlota.
Saulo: Filha, eu tenho que ir. Fico muito feliz de ver você bem. Te amo, viu? – ele deu um abraço apertado nela e se despediu de nós, indo embora com Carlota. Colocamos as meninas para dormir e Mel ficou na porta do quarto, observando-as.
Mel: Elas são lindas. – disse para mim, que estava parado ao lado dela, com um sorriso triste.
Chay: O que houve?
Mel: Fiquei mal de não conseguir me lembrar de pessoas tão maravilhosas. – ela me abraçou e apoiou sua cabeça em meu peito. Fomos dormir e me deitei desejando que Mel se lembrasse logo de tudo, para acabar com essa agonia dela. Acordamos com o choro de Vitória, às três e meia da madrugada. Mel foi ver o que tinha acontecido e logo voltou, dizendo que era fome e que já tinha resolvido. Ao se aproximar da cama, ela tropeçou em um sapato e caiu por cima de mim na cama. Começamos a rir e paramos quando nos demos conta de nossa proximidade. Puxei-a pela nuca e nossos lábios se tocaram. Senti ela estremecer em meus braços e aprofundei o beijo, levando minha outra mão para sua cintura. O beijo foi ficando cada vez mais feroz e urgente e nos virei na cama, ficando por cima dela. Minha mão foi adentrando sua blusa enquando eu beijava seu pescoço. Nos afastamos para tirar sua blusa e logo estávamos atracados de novo. Tirei seu short e logo nós dois estávamos de roupas íntimas. Abri seu sutiã e olhei para ela.
Chay: Tem certeza?
Mel: Se não tivesse não teria chegado até aqui. – ela sorriu e me puxou para outro beijo, enquanto meus dedos adentravam sua calcinha e acariciavam sua intimidade, arrancando um gemido dela. Tirei sua cacinha e minha boxer, peguei o preservativo na gaveta do criado mudo e penetrei-a, fazendo com que ela formasse um arco com o corpo. Nós nos movimentamos juntos, até que ela gozou e relaxou em meus braços, e logo eu gozei também. – Chay, - ouvi ela me chamar depois de ter jogado o preservativo no lixo do banheiro. – Eu te amo. – ela sorriu e logo esse sorriso se tornou uma gargalhada.
Chay: Do que você está rindo?
Mel: Eu me lembrei, Chay. Me lembrei de tudo. – nos beijamos e repetimos a dose, umas duas ou três vezes.
Epílogo
Mel: Filha, fique quietinha para a mamãe arrumar seu cabelo. – Mel estava arrumando Vick para seu aniversário de um ano, e minha filha estava parecendo uma princesa. Depois de quase meia hora, Mel havia conseguido prender o cabelo dela. – Até que enfim. Milly, venha arrumar o seu. – depois de arrumar o cabelo das meninas, Mel foi receber os convidados, que já chegavam. Fiquei admirando a festa, minha mulher e minhas filhas, e agradeci a Deus por tudo ter dado certo e por ter uma família linda e feliz assim. Me posicionei ao lado de Mel para receber os convidados, e ela sorriu para mim. Percebi um brilho diferente em seu olhar, e vi que ela estava tão feliz quanto eu com nossa família.
POV MEL
Estava recebendo os convidados enquanto as meninas brincavam, e Chay se colocou ao meu lado. Sorri para ele, que sorriu de volta e me encarou.
Chay: Eu te amo.
Mel: Eu amo você, amor. – depois de todos os convidados terem se acomodado, decidi que era a hora de revelar minha surpresa. Subi no pequeno palco, onde seria apresentado um teatro de fantoches e peguei o microfone. – Atenção. Tenho algo importante a falar. Primeiramente quero agradecer a presença de cada um nesse dia especial para nós. E também agradecer a Deus por tudo: minha família, saúde e tudo que temos hoje. Hoje é um dia muito especial e descobri algo na semana passada, mas deixei para contar hoje. Estou grávida de novo. Milly, Vick, vocês vão ganhar um irmãozinho. Chay, você vai ser pai de novo, amor. – ele subiu no palco e me beijou. Ouvi os aplausos de todos que estavam ali e desci do palco com a juda de Chay. Curtimos a festa e daquele dia em diante tive a certeza de que nada mais atrapalharia nossa felicidade.
Meu nome é Melanie Fronckowiak Suede, tenho setenta anos, três filhos, o terceiro é um menino, Richard, em homenagem ao meu pai de criação. Tenho seis netos e hoje estou aqui com 52 anos de casamento com o amor da minha vida, que está sentado ao meu lado. Estou escrevendo a história do nosso amor para mostrar que o amor não se abate por pouco e não se mede esforços para salvar quem amamos. Hoje vejo que tudo valeu a pena e que não teria feito nada diferente. O melhor da vida é amar intensamente e incondicionalmente, e vou te dizer: É a melhor sensação do mundo!
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